sábado, 24 de abril de 2010

9- Eu consegui passar a metade do dia sem ele.

Se passaram muitos e muitos dias depois de tudo o que eu passei e do que fiz junto com Jay. Certamente eu poderia esclarecer que o inverno haveria acabado, mais meu amor por ele sempre continuára. Estávamos no outono, onde folhas sempre ficam amarelas, e eu ficára com o coração em imenso prazer.
- Está gostando da primavera, senhorita Jullie Awards? - estára eu na casa de Leslie fazendo um trabalho de português. Ela sorriu
- Awards? - não teria me explicado de onde iria vir essa palavra. - Por quê Awards? - abri um sorriso.
- Para ser sincera, não acredito no que vi e ouvi você tão calma. - ela sorrira novamente. - Como conseguiu? - ela riu.
- Consegui o quê? - falei.
- Conseguiu ficar metade da sua tarde sem o Jay, e não sei como ele não veio te procurar. - ela falava rindo e escrevendo em nosso trabalho.
- Ah, nada. Ele ainda vem. - abri um sorriso enorme. - Ele sempre está do meu lado mesmo não é? Penssei que não conseguisse ver, juro. - estava sentada na minha cadeira rindo e ela copiando.
- Sempre vejo, e tenho certeza absoluta de que ele vai para sua casa quase todas as noites, não é. - ela caia aos risos e eu continuava no meu estado: Somente sorria.
- Ainda não tinha percebido.
- Bom, não importa, mais fique sabendo que todos nós já percebemos.
- Ok. Então como está nosso trabalho? - mudava de conversa com vontade.
- Está perfeito. - Sorria.
- Não percebeu que eu tinha terminado a primeira parte? - ela já sabia a resposta.
- Não, desculpe, agora que eu vi.
- Está bem. - nesse instante a campanhia tocou.
- Estou indo! - gritou Leslie. - Quem será heim? - Perguntou para mim e caminhou até a porta, descalço.
- Quem dera, senhor Jay, veio visitar senhorita Jullie? - ela sorriu enquanto eu ía até ele abraçá-lo.
- Suponho-me que sim. - ele agarrava minha cintura e eu segurava seu pescoço, enquanto eu dava um beijo no rosto macio e doce dele. - Vamos para casa, sua mãe está te esperando, amor.
- Mamãe? - estranhei-me por segundos.
- Sim. - ele disse.
- Mais por quê tão cedo? - estava super preocupada, e Jay e Leslie sabiam.
- Não sei, ela me ligou pois seu celular não atendeu e então me mandou vim aqui para te levar, vamos. Tchau Leslie - ele acenou para ela.
- Tchau, tchau Jully! - ela acenava, mais sem sorrir.
- Tchau.
Entrei no carro e chegamos, e minha mãe estava sorrindo para nós na frente de casa.
- Ola mãe, por quê me chamou tão cedo? - não sorria e muito menos abraçei-a.
- Sinto muito, mais queria lhe apresentar alguém novamente. - ela falou.
Alguém? Quem seria esse alguém? E o que significava o '' novamente '' ?
- Quem, mãe? - tentava procurar esse alguém em todos os lados.
- Olha só filhinha quem veio te visitar, se lembra do Jhon? - saiu de dentro de casa um menino de cabelos morenos e meio-magro, pálido, sorrindo para mim.
Minha nossa, não podia acreditar que minha mãe deixou-o entrar. Meu ex-namorado da oitava série, por quê, por quê isso aconteceu? Terminei com esse menino há anos!
- Sim. - não sorri, apenas segurava a cintura do Jay que estava me acompanhando.
- Então? Entre e conversem.
- Ah mãe, eu ia com o Jay lá na Leslie pegar meu trabalho. - fiquei furiosa e lancei a ela um olhar severo. - Tenho que ir. - tentei de tudo para fugir, mais ela me ingnorou.
- Filha, era apenas seu namorado, agora é um amigo. - ela piscou e eu ingnorei-a.
- Ele era seu namorado? - Jay sussurou baixinho em meu ouvindo.
- É, mais eu odeio ele. Ele é chato demais. - falei, incrécula. - É um porre de um baito ciumento e pega no meu pé, até pareçe que nasceu comigo.
- Observe que eu tenho meu próprio brilho nos olhos. - ele me beijava.
- Jay você pode nos deichar um tempinho? - pediu minha mãe, sorrindo para ele. - Quero que Jully conversse com o colega dela.
- Perdão, Senhora Kristin, é que eu tenho que esperar Jully para pegar algo.
- Depois venha! - sorria ela.
- Jay, vá, prometo que não irei fazer nada de mal. - pisquei para ele.
- Promete mesmo? - olhei em seus olhos e vi um brilho.
- Sim. E depois me fale do seu brilho nos olhos. - beijei-o novamente, tentando acalmá-lo.
Ele tinha ido embora e tinha certeza que ele ía voltar e espiar pela porta da frente. Entrei e fiquei sentada esperando Jhon sentar.
- Sente-se. - olhei para ele sem nenhum sorriso.
- Então, Jully, como você está? Sentiu minha falta? - ele sorria.
- Estou ótima, e pelo que viu, tenho namorado. - abri um sorriso ingnorante.
- E ama ele? - ele parecia sarcástico, imaginando que eu ainda o amava, mais estava muito enganado.
- Estou totalmente apaixonada por ele. - Confirmei.
- Amor a primeira vista? - Ele olhava para mim calmamente.
Como? Não entendi, virou detetive, espião? Para quê você quer saber da minha vida?
- Sim, mais e você como anda? - eu disse. Ainda não aprendi a voar.
- Ótimo. Pensei em sairmos neste fim de semana.
- Não vai dar, eu tenho que viajar com Jay - menti.
- Posso ir?
- Ah, não temos muitas pessoas para nos acompanhar. - sorria felizmente.
- Sinto muito.
- Ok. Bom agora eu tenho que ir, meu namorado está me esperando. - sorri para ele e dei um abraço sem nenhuma vontade.
- Quando iremos nos ver novamente? - eu queria dizer nunca, mais não respondi isso, aliás, não queria magoar ninguém e estragar meu dia.
- Quem sabe no mês que vem. - sorri.
- Mês que vem? Vai ficar fora o mês todo?
- Eu não tenho tempo.
- Está bem. Tchau.
Eu saí e esperei o Jay, que estava no carro me esperando, e com os olhos brilhando, tão lindo como sempre. Como um cisne.*

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